Conteúdo engraçado: viral ou vital?

O humor pode ser estratégia, mas precisa ser alinhado a propósito e resultado.

Nas redes sociais, em poucos segundos, você conquista ou perde o olhar do público.

Segundo os dados da pesquisa Tendências Globais de Rede Social, feita pelo HubSpot, 84% dos profissionais de marketing concordam: as pessoas buscam marcas direto nas redes sociais e não mais no Google. Então, se esse espaço é tão decisivo… o que realmente diferencia quem chama atenção de quem é ignorado?

O poder do humor nas redes sociais

Nas redes sociais, o humor é uma moeda poderosa.
Memes, trends e piadas internas fazem o público parar, curtir e compartilhar, mas será que todo conteúdo engraçado realmente gera resultado para a marca?

De acordo com o relatório Tendências Globais de Rede Social da HubSpot (2025), os tipos de conteúdo que mais engajam são: conteúdo com o qual as pessoas se identificam (23%) e conteúdo engraçado (23%), seguidos por conteúdo autêntico (18%), conteúdo nostálgico (10%) e conteúdo interativo (10%).

Em 2024, o conteúdo engraçado foi o que mais gerou ROI entre as marcas respondentes. Isso não significa que tudo precisa ter humor, mas revela algo importante: conteúdo leve com intencionalidade pode ser extremamente poderoso para os negócios.

Quando bem aplicado, ele cria identificação, aumenta o orgânico e transforma a marca em mais próxima e memorável, como, por exemplo, o Burger King com a campanha do “Calvo Drive-Thru”.

Mas atenção: likes e shares não garantem vendas ou resultados reais. O humor sozinho é entretenimento, não estratégia.

Remar contra o comportamento do público nunca funcionou. Mas seguir qualquer tendência sem critério também não gera marca. No fim, o feed não valoriza quem fala mais bonito. Valoriza quem cria conexão de verdade.

Cuidados e riscos
Humor mal aplicado pode ser prejudicial:
● Pode afastar o público se parecer forçado ou descolado demais;
● Pode gerar críticas ou boicotes se for insensível;
● Pode diluir a mensagem da marca se não estiver conectado à estratégia.

Um erro frequente é quando marcas entram em trends só porque estão em alta, sem avaliar se aquilo faz sentido para sua identidade ou para o público que desejam atingir. Nem toda tendência é para todo mundo, e seguir modismos sem critério pode gerar ruído, soar artificial e até enfraquecer a imagem da marca.

Por isso, a autenticidade é chave: seja engraçado sem perder a identidade da marca. E, quando usado de forma estratégica, o humor não só engaja, mas conecta, aproxima e gera resultados concretos.

Então, na hora de criar conteúdo engraçado, pergunte-se: é viral ou é vital?
Quer saber mais? Veja como a Publicidade pode mudar sua perspectiva sobre o papel do humor na construção de marcas sólidas.

Por: Adriane Costa

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